Desde el Grupo de Estudios en Geopolítica y Bienes Comunes (GyBC) del IEALC-UBA manifestamos nuestro repudio al golpe de Estado en Bolivia del 10 de noviembre de 2019 contra el presidente con mando vigente Evo Morales Ayma y su vicepresidente Álvaro García Linera propiciado por sectores políticos opositores, parte de los medios de comunicación hegemónicos y las fuerzas armadas.
Si bien somos concientes que el camino hacia las elecciones presidenciales del 20 de octubre de 2019 estuvo tamizado de fuertes controversias interpretativas de la letra constitucional, nos resulta inadmisible aceptar que éstas se resuelvan por la vía de la interrupción del orden constitucional democrático vigente, situación que históricamente siempre redundó en frustración y dolor para los pueblos de Nuestra América.
Desde la preocupación particular del quehacer de nuestro grupo, abocado primordialmente al estudio y caracterización de las problemáticas asociadas al litio sudamericano, observamos con inquietud tanto el destino de las reservas de este mineral en Bolivia, como así también de las comunidades que habitan en las regiones circundantes a los salares y el entramado científico- productivo boliviano todo.
En particular, esta intranquilidad se entronca en la derogación del Decreto Supremo 3738 días antes de la renuncia forzada de Evo. Entendemos que si bien el Decreto acusaba una serie de dificultades y limitaciones estructurales, significaba en su espíritu un salto cualitativo por parte de Bolivia en la búsqueda de avanzar soberanamente en la cadena de valor litífera respecto de lo que realizan países hermanos ricos en este mineral como Argentina y Chile.
Respetando las disidencias que plantean nuestros/as colegas bolivianos/as sobre la interpretación de lo que sucede en su país, desde el GyBC abogamos firmemente porque en Bolivia cesen de inmediato las violentas represiones policiales y militares, se restituya el derecho al ejercicio pleno de la libertad de prensa y, sobre todo, se recomponga de forma urgente el orden constitucional democrático sin proscripciones a ningún partido o líder político/a.
GyBC
Declaração Coletiva sobre o Golpe de Estado na Bolívia.
O Grupo de Estudos sobre Geopolítica e Bens Comuns (GyBC) da IEALC-UBA, manifesta seu repudio ao golpe de Estado na Bolívia em 10 de novembro de 2019 contra o presidente com mandato vigente Evo Morales Ayma e seu vice-presidente Álvaro García Linera, golpe promovido por setores políticos da oposição, parte da mídia hegemônica e das forças armadas.
Embora tenhamos consciência de que o caminho para as eleições presidenciais de 20 de outubro de 2019 foi marcado por fortes controvérsias interpretativas da carta constitucional, é inadmissível aceitar que estas sejam resolvidas com a interrupção da atual ordem constitucional democrática, situação que historicamente, sempre resultou em frustração e dor para os povos de Nuestra América.
Com base na preocupação particular do trabalho de nosso grupo, focado principalmente no estudo e caracterização dos problemas associados ao lítio sul-americano, observamos com inquietação tanto o destino das reservas desse mineral na Bolívia quanto das comunidades que habitam as regiões que circundam os salares e todo o tecido científico-produtivo boliviano.
Em particular, essa inquietação está ligada à revogação do Decreto Supremo 3738 1 dias antes da renúncia forçada de Evo. Entendemos que, embora o Decreto acusasse uma série de dificuldades e limitações estruturais, significou, em seu espírito, um salto qualitativo da Bolívia em busca de avançar soberanamente na cadeia de valor do litro em relação ao que fazem os países irmãos ricos nesse mineral como Argentina e Chile.
Respeitando as divergências levantadas por nossos colegas bolivianos sobre a interpretação do que está acontecendo em seu país, o GyBC advoga fortemente para que cessem imediatamente as violentas repressões policiais e militares na Bolívia, restituindo o direito ao exercício pleno da liberdade de imprensa e, acima de tudo, a ordem constitucional democrática sem proscrições a qualquer partido ou líder político.
GyBC